quinta-feira, 24 de maio de 2012

Ei, por quê?



Ei, por quê?
Sempre prefira perguntar pra Deus o ‘por que’ a se independer com um ‘agora eu já sei’.
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Psiu, por que você está lendo isso? E por que está navegando na web? Por que entrou neste blog? Por que seu dia está assim? E por que seu nome é este? Por que você está vivo? Por que quer saber por que tantos por quês? Por quê? Mas, por quê?
POR QUÊ???
Pronto! Era o que faltava. Minha filha entrou em cheio no mundo incansável dos “por quês”! Incansável pra ela – afinal, pra gente já virou anúncio de vendedor de garapa berrando em feira de domingo. Tá louco, meu, é uma reza mais repetitiva que grunhido de arara. Simplesmente, não pára!
Pai, por que você chegou agora? E por que tá com gravata amarela? Por que a cara de cansado? Por que este pijamão aí? Por que a lua empurra o sol pra longe? Por que eu tenho que tomar banho? Por que dormir? Por que jiló é tão ruim? Por que ‘não’? Por que…
Isso é encantadoramente irritante, não é? Capaz de deixar qualquer humano sem saber o porquê dos por quês. E o mais incrível? Fazemos a mesma coisa com nosso Super Pai lá do Céu, não é verdade? A única diferença é que não falamos o tempo todo. Só que deveríamos.
Perguntar jamais incomodará o Dono do Universo. Pelo contrário, isso O coroa no trono de Criador sobre nosso reconhecimento de criaturas. Além de estreitar o relacionamento sincero fundamentado na comunicação. Agora, se Ele quiser ou não responder nossos por quês é um direito irrevogável de Quem tem todas as respostas – incluindo aquelas que nos estragarão!
Por que estou tão triste? E por que busco tanto pra achar tão pouco? Por que a cura recusou a carona da medicina? E a morte estraçalhou o aceitável? Por que estou solteira com tanto amor pra dar? E ganho menos do que a vontade de comprar? Por que meu chefe fez aquilo? Por que a beleza ideal é tão inalcançável? Por que fui traído? E, novamente, por que estou tão triste?
Pois é, meu caro, o pecado é a maior pergunta de toda a eternidade. Trouxe consigo dúvidas discrepantes tão inexplicáveis quanto incoerentes. E eu detesto não entender – muito menos quando acho injusto. O que fazer? O Filho já fez. Respondeu com sangue divino o questionamento das trevas. A morte de Cristo emudeceu pra sempre a inquisição do mal. Foi um tremendo ponto de exclamação nas reticências da dor. Consegue compreender isso?
Então, resista indo adiante interrogando sem temer. Sempre prefira perguntar pra Deus o ‘por que’ a se independer com um ‘agora eu já sei’. Assim como inúmeras respostas minha filhinha só receberá anos à frente, teremos a infinidade dos tempos pra também receber as nossas. E jamais confunda a ausência das respostas com a falta de soluções. O Todo Poderoso controla os ventos cósmicos com o mesmo cuidado que embala carinhosamente a sua vida. Vale a pena acreditar “porque dEle, e por meio dEle, e para Ele são todas as coisas” (Rm 11:36). Você nunca se surpreenderá pra menos quando entender o que Ele já sabe – apenas conhece o momento perfeito pra você também saber.
Por quê?…!

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